Sente o fio da espada a alimentar a onda do trovão o mar pode lutar o soco e as gaivotas se
comunicam com as estrelas os arrepios apontam para o alto da cabeça somos um
coletivo sináptico a escrever com os dedos arqueados e alma enxuta de temores o obscurecimento da alma é apenas a noite
que amanhece sempre dá de ver o que é isqueiro com os olhos fechados as
palavras caem da alma os penhascos onde brincam de escorregar o painel preto trás
ameaças assoviam num feixe de luz aparece em meus olhos a janela mais alta
grava as minhas futuras memórias.